
Um relatório do exército ao governo de Netanyahu descreve a situação na Cisjordânia como uma “bomba-relógio”, preocupado com a possibilidade de uma “intifada” (revolta). Estão em causa os abusos quotidianos do exército e dos colonos. Diz o Times of Israel (7 de junho) que “extremistas judeus levantaram tumultos na quinta-feira à noite na cidade de Qusra, na Cisjordânia, atirando pedras aos residentes palestinianos e queimando bens (…). Uma fonte de segurança descreveu o incidente à rádio do exército como “terrorismo judaico”. “Jovens das colinas” (um movimento de colonos armados) tinham tentado incendiar uma casa e conseguido queimar vários campos agrícolas na cidade, não muito longe da cidade de Nablus“. No entanto, foi contra os aldeões palestinianos que o exército disparou, não contra aqueles que designa por “terroristas judeus”. O deputado israelita Ofer Cassif denunciou o facto como “mais um pogrom na longa série de crimes cometidos por escumalha das colinas”.