Os preparativos para a guerra contra a China aceleram, sem ligar muito a quem possa vir a vencer as eleições presidenciais americanas. Afinal, há consenso entre Trump e Biden-Harris nessa matéria.
Em 10 de agosto, os governos dos EUA e do Reino Unido ofereceram ao governo australiano os seus “segredos nucleares”, no âmbito da aliança militar AUKUS (Austrália, RU e EUA), ao apetrecharem a Austrália com submarinos nucleares.
Uma semana depois, navios de guerra filipinos e chineses colidiram no Mar da China Meridional. Não é a primeira vez que Washington utiliza as suas ligações ao governo do filho do ditador Ferdinand Marcos para provocações anti-chinesas.
É, em contrapartida, a primeira vez que manobras militares conjuntas no Mar da China englobam a marinha vietnamita ao lado da das Filipinas. Alguns dias antes de ser recebido pelos dirigentes do Partido Comunista vietnamita, o Secretário de Estado americano Blinken faz claras tenções de os recrutar para a sua cruzada anti-China.
[adaptado do nº 453 de La Tribune des travailleurs]