Parceria Transatlântica para o Comércio e o Investimento (TTIP)

Em 6 de maio de 2016, José Pedro Teixeira Fernandes escrevia na edição on-line do Público:

A décima terceira ronda da Parceria Transatlântica para o Comércio e o Investimento (Transatlantic Trade and Investment Partnership — TTIP), ocorrida em finais de Abril em Bruxelas, foi um fiasco. (…)
Aspecto interessante, a leitura dos “TTIP Leaks” sugere que a discussão é desequilibrada — e bastante, a favor dos EUA —, e confirma a ideia de que não houve avanços de relevo nas matérias mais sensíveis. Os europeus estarão mais interessados na negociação enquanto que os norte-americanos se mantêm irredutíveis nas suas posições negociais. Usam a sua recém negociada Parceria Transpacífico (Trans-Pacific Partnership — TPP), com mais de uma dezena de Estados — a qual inclui padrões de protecção ambiental, dos consumidores e dos trabalhadores relativamente baixos face à União Europeia —, para pressionar os europeus a ceder: se os europeus querem acordo, têm é de aceitar algo similar ao TPP.”

De facto, para além de desacordos circunstanciais, os ataques da União Europeia e dos governos dos seus Estados membros aos direitos e conquistas plurisseculares dos trabalhadores europeus para baixar o custo do trabalho vão ao encontro dos interesses do imperialismo americano, que, pelo seguro, não hesita em pressionar os seus parceiros para que aprovem algo como o TPP.