Um grupo de mais de 50 estudantes e activistas ocuparam na ontem (16 de Maio) à noite, o Departamento de Ciência de Computadores, tendo, pouco tempo depois, sido informados que não poderiam permanecer no interior decidindo, então, concentrar-se no exterior daquele edifício.
Contudo, às 00:13, os seguranças fecharam “por indicações superiores” as portas daquele departamento, onde no interior se encontravam mais de 10 alunos a estudar que tiveram de abandonar o espaço.
Os manifestantes exigem que a Universidade do Porto “rompa imediatamente todas as relações que mantém com instituições e empresas israelitas e que condene oficialmente o atual genocídio na Palestina”.
A acção faz parte do processo iniciado este mês (https://ainternacional.pt/2024/05/08/estudantes-do-porto-em-defesa-da-palestina/) naquela universidade no quadro da luta internacional de protesto estudantil que se iniciou em universidades norte-americanas e já se estendeu a instituições de ensino superior em várias cidades europeias, do Canadá, México e até Austrália, a exigir o fim da ofensiva israelita na Faixa de Gaza.