APELO: SE HÁ EMERGÊNCIA,É NA SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES!

  • SATISFAÇÃO DAS REIVINDICAÇÕES DOS ENFERMEIROS E PROFESSORES!
  • AUMENTO GERAL DOS SALÁRIOS NO PÚBLICO E PRIVADO!
  • REPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO NO SNS, ENSINO E TRANSPORTES PÚBLICOS!
  • A UNIÃO EUROPEIA E SEUS TRATADOS ESMAGAM HÁ MUITOS ANOS A VIDA DOS TRABALHADORES E IMPEDEM AS SUAS ASPIRAÇÕES. É PRECISO ROMPER!
    As greves dos enfermeiros, professores e tantos outros põem de manifesto uma coisa:
    ou se está com as justas reivindicações dos trabalhadores;
    ou se está do lado dos orçamentos de austeridade sem fim ditados por Bruxelas.
    O que não é possível é estar dos dois lados, ou no meio. Cada um tem de fazer a
    sua opção.

    Os trabalhadores não têm opção. Para sobreviver, têm de lutar.
    Àqueles cuja opção é ficar ao lado dos enfermeiros, professores e de todos os trabalha-
    dores e ajudá-los a lutar, compete juntar e construir uma força que lhes permita vencer.
    Este é o apelo que o grupo “A Internacional” faz a todos, incluindo aos militantes dos
    partidos em quem os trabalhadores votaram — para mudar a vida, não para eles
    reeditarem a austeridade.
    Mais de dez anos de austeridade fizeram perder aos trabalhadores portugueses, em
    média, 20% de poder de compra, além de benefícios, regalias e segurança de emprego.
    Durante a troika, o governo da direita fez, a mando de Bruxelas, cortes selvagens
    nos salários e pensões e pôs a legislação laboral ao serviço do patronato.
    O governo do PS, apoiado no PCP e BE, efectuou modestas reposições de salários e
    pensões. Mas, a mando de Bruxelas, não actualizou o poder de compra nem repôs anos de
    serviço e carreira. Não revogou a legislação laboral da troika, nomeadamente a “caducidade”
    dos contratos colectivos. Manteve o veto patronal à negociação de salários melhores.
    Anuncia agora, inclusive, medidas de agravamento da precariedade.
    De ano para ano, os orçamentos desinvestem em pessoal e equipamentos dos
    serviços de saúde, ensino e transportes, promovendo a sua privatização, larvar ou aberta.
    Em 2018, os administradores hospitalares denunciaram que o orçamento do SNS
    foi o mais baixo dos últimos quinze anos.
    A razão é sempre a mesma, Bruxelas e os tratados, que mandam no orçamento!
    Em consequência, o acesso aos cuidados de saúde; a qualidade do ensino dos
    nossos filhos; e os transportes públicos, de que dependemos para poder trabalhar,
    degradam-se sem parar, tornando incomportável a vida das famílias trabalhadoras.
    Invocando falência iminente, este governo e os anteriores encontraram meios
    orçamentais para “salvar” os accionistas
    dos grandes bancos, BPN, BANIF, BES,
    e para “sanear” a CGD. Gastaram nisso mais do dobro da despesa anual com o Serviço
    Nacional de Saúde.
    E, é claro, enquanto isto, os capitalistas continuam a fugir aos impostos para todo
    o género de paraísos fiscais.
    De que serve ter um governo formado e apoiado por partidos eleitos pelos
    trabalhadores, se esse governo se põe ao serviço dos patrões e da sua UE?!
    Os trabalhadores não podem aceitar a continuação deste estado de coisas. É altura
    de invocar a situação de emergência que aflige, desta feita, não os bancos, mas
    trabalhadores, funcionários, pensionistas e jovens deste país.
    É altura de repor na íntegra o poder de compra de todos e restaurar os
    serviços públicos
    básicos.
    Aumento de ordenados de todos os funcionários públicos, repondo o poder de
    compra perdido com a troika e a inflação.
    Revogação integral da legislação laboral da troika e aumento geral de
    salários para todos os trabalhadores do sector privado.

    Satisfação integral das reivindicações dos enfermeiros e professores!
    Atribuição ao SNS de um orçamento de pelo menos 6,5% do PIB, conforme
    reivindicado, por exemplo, pela Ordem dos Médicos.
    Investimento no ensino e nos transportes para contratar professores, reparar
    e construir escolas, contratar pessoal e reequipar os transportes públicos de modo a
    servir integralmente as necessidades da população trabalhadora.

Governos que fazem a política mandada por Bruxelas não podem satisfazer as legítimas reivindicações dos trabalhadores.
Ruptura com a UE para satisfazer as reivindicações!
Juntos, criemos a força para ajudar os trabalhadores a vencer!

Grupo “A Internacional”
Endereço mail: a.internacional.pt@gmail.com