Encontro Internacional contra a Guerra (3 de Abril, por video)
Por iniciativa do Comité Operário Internacional contra a Guerra e a Exploração, pela Internacional Operária (COI) e dos seus dois coordenadores, Nambiath Vasudevan (Mumbai, Índia) e Daniel Gluckstein, do POID de França, realizou-se, no passado dia 3 de Abril, um encontro internacional de urgência contra a guerra na Ucrânia. O COI organiza uma conferência mundial contra a guerra e a exploração em 29/30 de Outubro de 2022, em Paris, precedida de uma conferência internacional de mulheres trabalhadoras.
Participaram no encontro mais de 200 militantes de 47 países do mundo, entre os quais doze de Portugal. Falaram 36 oradores, 2 de Portugal.
O Encontro adoptou um apelo à união dos trabalhadores de todo o mundo contra os governos fautores de guerra em cada país (abaixo).
O encontro veio na tradição do movimento operário internacionalista fundada na conferência de Zimmerwald, na Suíça, em 1915, em plena primeira guerra imperialista, contra a capitulação de muitos dirigentes “de esquerda“ à “união nacional” com a burguesia.
O apelo foi desde logo subscrito por cerca de 256 militantes e organizações de todos os 47 países representados (ver lista mais abaixo).
Trabalhadores de todo o mundo, organizações de trabalhadores,
povos oprimidos, unamo-nos contra a guerra e a exploração!
Nós, trabalhadores, jovens, militantes do movimento operário e democrático vindos de 51 países e de todos os continentes, fazemos nossa a frase proferida por Jean Jaurès, figura histórica do socialismo internacional, na véspera da deflagração da guerra de 1914: “O capitalismo abriga em si a guerra como a nuvem a trovoada.”
A actualidade desta fórmula não podia ser maior. Guerras assolam todos os continentes. Dezenas de milhões de pessoas são expulsas da sua terra. Países inteiros são reduzidos a ruínas. A fome alastra pelo mundo. Nós declaramos sem hesitar: as guerras em curso, a destruição e a barbárie que elas abatem sobre trabalhadores e povos são fruto do sistema capitalista assente na propriedade privada dos meios de produção, da sua decomposição. Para conseguir extrair lucro, sempre mais lucro, este sistema não recua ante nenhuma agressão.
A guerra lançada por ordem do presidente Putin na Ucrânia em 24 de Fevereiro de 2022 não escapa à regra. Nada pode justificar tal intervenção. Por isso nos pronunciamos pela cessação da intervenção na Ucrânia, pelo cessar-fogo imediato e pela retirada das tropas russas da Ucrânia.
No entanto, não podemos ignorar que as grandes potências capitalistas – e, à cabeça, a administração norte-americana de Biden, a União Europeia e os países capitalistas que a compõem, mormente a Alemanha e a França e, ainda, a Grã-Bretanha – tudo ontem fizeram para provocar o conflito e tudo hoje fazem para atiçá-lo. A NATO abarrota a fronteira russa de dezenas de milhares de tropas, reforçando efectivos semana após semana. A NATO e os países que a constituem fornecem à Ucrânia sobre-armamento permanente, bem como um autêntico escudo aéreo na sua fronteira. A NATO, os Estados Unidos e a União Europeia são, na prática, co-beligerantes. Temos, pois, que combinar a palavra de ordem de “retirada das tropas russas” com a exigência de “retirada das tropas americanas e da NATO da Europa” e de “retirada de todas as tropas de ocupação estrangeiras de todos os países do mundo”, de “cessação de todas as intervenções imperialistas e neocolonialistas”, de “anulação das sanções” e de “dissolução da NATO”.
As guerras em curso reflectem o apetite sempre crescente das grandes potências capitalistas, que – com Biden à cabeça – não disfarçam a sua vontade de pilhar as riquezas do mundo inteiro que ainda lhes escapam e de dominar ainda mais estreitamente a economia mundial. As guerras são pretexto para aumentar vertiginosamente os orçamentos militares à custa das carências dos povos. As guerras externas conjugam-se com a guerra “interna” que os governos capitalistas travam contra os trabalhadores nos seus próprios países.
Esta guerra é o elo mais recente das guerras que há décadas devastam todos os continentes, sempre fomentadas pelas potências capitalistas e imperialistas, sempre pagas pelo sangue e pela miséria dos povos. O mapa das guerras quase sempre coincide com o mapa das riquezas mineiras dos países seu objecto. Pronunciamo-nos pela retirada das tropas de ocupação dos países em que estão presentes.
Os trabalhadores não têm nenhum interesse em comum com as multinacionais nem com as classes capitalistas dos diferentes países. Não têm nenhum interesse em comum com os seus próprios governos.
Apelamos a todos os trabalhadores e à juventude, aos militantes de todas as origens do movimento operário e às organizações operárias: rejeitemos todas as formas de união nacional com os governos fautores de guerra, com as multinacionais e os capitalistas que provocam as guerras. A única união que interessa à causa da paz e da justiça social é a união dos trabalhadores e dos povos do mundo inteiro.
Abaixo a guerra, abaixo a exploração!
Trabalhadores de todo o mundo, organizações operárias, povos oprimidos, unamo-nos contra a guerra e a exploração, para impor a paz que interessa à humanidade!. ■
Este apelo foi lançado por iniciativa do Comité Operário Internacional (COI), que está a organizar uma conferência mundial contra a guerra e a exploração, pela Internacional operária, e uma conferência internacional das mulheres trabalhadoras em 29 e 30 de Outubro de 2022, em Paris.
Signatários do apelo do encontro internacional contra guerra do COI
Afeganistão: Esquerda Radical do Afeganistão (LRA).
África do Sul/Azânia: Ashraf Jooma; Mandlenkosi ka Phangwa; Scelo Mthembu; Azikiwe Zweni (secção azaniana do CORQI); Thabo Mocuminyane; Bongani Mazibuko; Getrude Lebunda em nome do National Unemployed People’s Forum (SA); Mphutlane wa Bofelo, militante do Black Consciousness Movement United (BCMU).
Alemanha: Peter Saalmüller, militante do SPD (Idstein), sindicalista Ver.di; J.S., Ver.di (Leipzig); Norbert Müller, sindicalista Ver.di (Franqueforte); Claudius Naumann, presidente do conselho de delegados do pessoal da Universidade Livre de Berlim, porta-voz da secção Ver.di de empresa, membro do Comité por um Partido dos Trabalhadores e do Grupo Socialista internacionalista (ISG), secção alemã da IVª Internacional (CORQI); Anna Schuster, Ver.di, delegada de pessoal, Comité por um Partido dos Trabalhadores; Gudrun Hintermeier, sindicalista, IG Metall, união local de Sömmerda; Peter Hintermeier, sindicalista, IG Metall, presidente da união local do DGB de Sömmerda; Klaus Schüller, membro do executivo nacional da AfA (comissão operária do SPD), sindicalista, EVG, membro do Comité de Acompanhamento do COI; H.-W. Schuster, sindicalista, Ver.di, delegado do pessoal, Grupo Socialista Internacionalista (ISG); Andreas Gangl, sindicalista, Ver.di, membro do comité de greve da Amazon.
Argélia: Nadia Yefsah, ex-deputada do Partido dos Trabalhadores (PT); Samir Laribi, membro do secretariado do Partido Socialista dos Trabalhadores (PST) em nome pessoal; Abdelkader Bentaleb, pelo Comité de Organização dos Socialistas Internacionalistas (COSI); Khalid Daim, ex-militante da OST e co-fundador do PT, membro da sua comissão de controle; Fodil H., pelo Cercle des jeunes pour le socialisme (CJS), sindicalista na federação dos transportes da UGTA; Huria A., militante operária internacionalista, primeira delegada à conferência internacional das mulheres trabalhadoras; Ali Y., militante operário; Amar Lunas, militante operário; Amélia H., militante operária; Aziz R. militante operário no ensino público; Azzedine A., militante operário internacionalista; Chafik Amara, militante operário; Farid H., militante operário, técnico; Farid Tuil, militante operário, sindicalista no ensino técnico; Fawzi H., militante operário; Hacène F., militante operário, desempregado; Hadj F., militante operário e dos direitos do homem; Hafid H., sindicalista; Hamza A., militante operário; Hassina B., estudante; Kamel A., sindicalista; Larbi B., estudante; Mohand H., militante anti-imperialista; Nadia Sabry, militante operária jornalista; Omar A., militante operário professor; Rachid Belfadel, militante operário; Ryad R., sindicalista do ensino; Samia D., estudante; Sofiane E., militante operário; Tarek H., militante operário internacionalista, professor; Wahiba S., estudante; Samir Aberkane, militante operário, co-fundador do RAJ (Rassemblement Action Jeunesse).
Argentina: Ricardo Sonny Martínez, jornalista e escritor, ex-director da Radio Nacional Argentina em Bariloche, correspondente da agência de imprensa Télam.
Bangladeche: Ahad Mohammed Fayez Hossain, secretário-geral da Federação dos Trabalhadores do Bangladeche; Sumi Khan, militante dos direitos humanos; Amlan Dewanjee, Partido Democrático do Trabalhadores; Baddrudduja Chowdhury, Partido Democrático do Trabalhadores
Belarus: Iuri Gluchakov, militante operário.
Bélgica: Gaëtan Coucke, professor, sindicalista; Olivier Horman, sindicalista da função pública federal; Roberto Giarrocco, comité Unité–Eenheidscomité; Serge Monsieur, presidente da CGSP ALR Vivaqua.
Benim: Assogba Mahoussi Innocent, sindicalista, professor; Kounouho Gbéyitin Marcel, secretário-geral adjunto do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos serviços de Saúde Humana do Benim (SYNTRASESH).
Brasil: Tomaz Wonghon, antigo presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE); Pedro Jacobs, director do 39e Núcleo Sindical do CPERS (a título pessoal) ; Anísio Garcez Homem, militante do Partido dos Trabalhadores (PT).
Burkina Faso: Adama Coulibaly, em nome da Alternativa Patriótica Panafricana/Burkindi.
Burundi: Richard Hatungimana, presidente do Partido dos Trabalhadores e da Democracia (PTD-TWUNGURUNANI).
Canadá: B. Ross Ashley, correspondente do COI; Paul Nkuzimana.
Chile: Maritza Bastias Parra, secretariado político do Movimento Independente pelos Direitos do Povo (MIDP); Sixto Iturra, membro do secretariado político do MIDP.
China: Zi Yu; Apo Leong; um militante de Beijing; Haige.
Coreia: Jung Sikhwa, militante sindical; Sang Soo Ha, militante sindical.
Equador: Pierina Torres, Movimiento Alfaro Vive Carajo; Guillermo Santana, membro do Movimiento Alfaro Vive Carajo.
Estado Espanhol: Reme Martin, militante do Movimento dos Pensionistas (MPEH) e sindicalista, LAB.
Estados Unidos: Donna Dewitt, antiga presidente da AFL-CIO da Carolina do Sul; Desirée Rojas, presidente da secção de Sacramento do Labor Council for Latin American Advancement (AFL-CIO)*; Sean McMahon; Rodger Scott, antigo presidente da secção local da AFT 2121 (San Francisco)*; Nnamdi Lumumba, organizador do Ujima People’s Progress Party (Maryland); Petros Bein, Maryland; Lita Blanc, antiga presidente dos United Educators of San Francisco*; Marlena Santoyo, sindicalista, Philadelphia Federation of Teachers; Alan Benjamin, membro do conselho de redacção de The Organizer; Connie White, comité de acompanhamento do Labor & Community for Independent Party (LCIP)*; Michael Carano, aposentado, secção local 348 do sindicato dos camionistas, Teamsters (Ohio)*; Mya Shone, comité nacional do Socialist Organizer; Ralph Schoenman, membro do conselho de redacção de The Organizer, secretário-geral do Tribunal Internacional contra os Crimes de Guerra dos Estados Unidos na Indochina; David Walters, aposentado, sindicalizado no IBEW Local 1245; Dan Kaplan, aposentado, secretário executivo, AFT Local 1493*. (* a título pessoal).
Filipinas: Partido Manggagawa (Partido dos Trabalhadores); Randy Miranda, membro da Comissão Executiva Nacional.
França: Daniel Gluckstein, secretário nacional do POID, coordenador do Comité Operário Internacional contra a Guerra e a Exploração, pela Internacional Operária; Christel Keiser, secretária nacional do POID, responsável da respectiva comissão “mulheres trabalhadoras; Dominique Ferré, POID; Olivier Doriane, POID; Jean-François Paty, sindicalista, La Poste; Maria-Bégonia Chambonnet, sindicalista hospitalar; Alexandre Herzog, sindicalista, funcionários territoriais; Charles Menet, sindicalista metalurgia; Marie Horville, sindicalista, professores; Jacqueline Berrut, sindicalista, acção social; Myriam Hossain, sindicalista, assistente infantil; Jérémie Daire, Fédération des jeunes révolutionnaires (FJR); Georgick Guellaën, Cherbourg; Jean-Pierre Barrois, militante contra a guerra; Mahel Pierot-Guimbaud (FJR); Melchior de Rochebrune (FJR).
Gana: Explo Nani-Kofi,“Moving Africa”.
Grã-Bretanha: Steve Hedley, secretário-geral adjunto do sindicato RMT* ; Jane Doolan, membro da comissão executiva nacional de UNISON*; Mike Calvert, secretário adjunto da secção de Islington de UNISON*; Stefan Cholewka, secretário do conselho de sindicatos da metrópole de Rochdale*; Jo Rust, secretária da união local de King’s Lynn & District, vereadora em King’s Lynn*; Charles Charalambous, antigo presidente da união local de Torbay & South Devon, editor de Labour Internationalist; Paul Filby, Liverpool, Blacklist Support Group*; Nick Phillips, sindicalizado no Unite*; Henry Mott, sindicalizado no Unite*; Margaret K. Taylor, tesoureira da união local da metrópole de Rochdale*; Doreen McNally, Liverpool Unite Community Branch, antiga porta-voz das Women of the Waterfront*; Nigel Singh, sindicalista; Antony Rimmer, um dos 47 vereadores suspensos de Liverpool, Associação dos Aposentados de Merseyside, sindicalista (CWU e Unite)*; Noeleen Grattan Hornsey e Wood Green CLP; Ann Green, Pensioners’ Association. (* a título pessoal).
Grécia; Dimitris Veliziotis, advogado; Lenia Chrisikopoulou, artista; Maryse Le Lohe, aposentada, Αtenas; Pantelis Kokkinopoulos, médico, antigo vereador; Eleni Pierropoulou, desempregada; Isaia Karachaliou; Andreas Guhl, membro do CORQI; Sotiria Lioni, desempregada.
Guatemala: Lidia Ángela Santos, professora.
Hungria: Judit Somi, militante operária.
Índia: Nambiath Vasudevan, coordenador do Comité Operário Internacional contra aGuerra e a Exploração, pela Internacional Operária; Fahad Ahmad, Senior Research Fellow School of Social Work, Tata Institute of Social Sciences (Mumbai); Sabina Martins (Goa); Subhas Naik Jorge, Spark; Cheruvathoor Denzil, Spark; Franklyn Dsouza, Spark; Gausuddin Shaikh, Spark.
Indonésia: Dian Septi Trisnanti, Indonesia Unity Labour Federation (FSBPI).
Itália: Luigi Brandellero, operário, redacção da Tribuna Libera; Marina Boscaino, militante pelos direitos democráticos e sociais, Roma; Valeria Busicchia, professora, militante; Rita Campione, Comité «NO AD», Lombardia (a título pessoal); Alessandra Cigna, professora, delegada e responsável sindical; Giovanni Cocchi, Bolonha; Ugo Croce, conselho de redacção da Tribuna Libera; Loretta Deluca, professora, militante de Rifondazione Comunista (Turim); Dario Granaglia, operário, delegado e sindicalista, FIOM-CGIL; Daniele Grego, professor, sindicalista, Turim; Monica Grilli, professora, delegada e responsável sindical; Gianni Guglieri, operário, delegado e responsável sindical, Turim; Andrea Monasterolo, operário, militante sindical; Agata Pantella, professora, Turim; Alberto Pian, professor, delegado e responsável sindical; Daniela Pez, (a título pessoal), membro do secretariado regional do Frioul da Sinistra Italiana; Claudia Poggio, professora, Acqui Terme (Alessandria); Fabrizio Prestipino, professor, redacção da Tribuna Libera; Betty Raineri, professora, delegada e responsável sindical, Turim; Teresa Silvestri, professora, Turim; Elena Troglia, professora, Turim; Emanuele Ungheri, Catânia; Lorenzo Varaldo, director escolar, coordenador da Tribuna Libera; Vanna Ventre, professora, conselho de redacção da Tribuna Libera.
Marrocos: Fadua Idrissi, professora, sindicalista; Mohamed Dahak, professor aposentado, sindicalista e militante pelos direitos humanos; Smaïl Jbari, militante da Jeunesse ouvrière marocaine (JOM-UMT); Y. Malik, em nome da redacção da Tribune des travailleurs; Habil Bourass, estudante.
México: María de Lourdes Díaz Cruz, Movimento Nacional de Transformação Petrolífera-LULA; Israel Cervantes, Casa do Operário de Bajío; Rosemberg Pérez García, Conselho Central de Luta da secção 40 da Coordenação Nacional dos Trabalhadores da Educação: Marisela Ortega Domínguez, militante de MORENA; Elvira Catalina Aguiar Álvarez, Partido del Trabajo; Catalina Miranda, secção 37 do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Educação; Jorge Manuel Arcia Nájera, aposentado, secção 7 do SNTE-CNTE; Russell Aguilar, aposentado, secção 7 do SNTE-CNTE; Jesús Casillas Arredondo, Aliança Internacional dos Jovens pelo Socialismo; Fernando Márquez Duarte, sindicalista, UAW 2865; Liliana Plumeda Aguilar, Liga Comunista Internacionalista (LCI-CORCI); Abel Salazar Castellanos, LCI-CORCI; Juan Carlos Vargas Reyes, Nueva Central de Trabajadores; Jesús Rangel Ontiveros, Organização Política do Povo e dos Trabalhadores (Baixa-Califórnia); Raúl Calleja Lacorti, secção 502 do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Saúde; Carlos Niebla, UNTA-BC; Marco Rojo UNTA-BC; Raúl Ramos Sánchez, Casa do Operário, Baixa-Califórnia; Emma Monserrat García, estudante; Cristina Itzel Ramírez Camea, operária numa “maquiladora”; Muriel Ernesto Gómez Alvarado, Conselho Central e Luta, secção 40 da Coordenação Nacional dos Trabalhadores da Educação; Gilberto Montes Vázquez, Organização Política do Povo e dos Trabalhadores (Chiapas); Fernando Serrano Monroy, secretário-geral do Sindicato Independente dos Trabalhadores do Colegio de Bachilleres de Chiapas (SITAACOBACH); Ángel Álvarez Orozco, SITAACOBACH; Fernando Aguilar Palacios, secretário para a organização do SITAACOBACH; Irma Moran Ojeda, militante pela defesa da água (Mexicali); Jesús Adolfo Calleja Lacorti; Daniel Gómez Meza, secção 40 da Coordenação Nacional dos Trabalhadores da Educação.
Palestina: Naji El Khatib, presidente da Associação Secular Palestine.
Paquistão: Akbar Khan, secretário-geral da Federação Nacional dos Empregados Bancários; Taimur Rehman, secretário-geral do PMKP; Rubina Jamil, secretária-geral da APTUF; M. Ilyas; Nasir Gulzar; Haroon Yunas; Mian Khalid, delegado, Sindicato dos Ferroviários; Samina Fayyaz, comissão mulheres da APTUF Women; Malik Humayun, secretário-geral do Sindicato dos Empregados Territoriais; Anwer Gujjar, presidente da APTUF; Yasir Gulzar.
Peru : Shabbir Shah, secretário-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Indústria Agroalimentar do Peru; Roberto Alvarado Rubiños, director de Páginas Libres; César Augusto Huamán Escudero; César Salinas Mejía, antigo dirigente sindical mineiro; Henry Torres Gallarday, Grupo Socialista internacionalista, jornal El Organizador.
Portugal: Raquel Varela, investigadora, historiadora do movimento operário; José Casimiro, militante operário, Bloco de Esquerda (BE); João Mota, secretário clínico aposentado; António Cardoso, Viana do Castelo; Ana Sofia Cortes, militante do BE, funcionária pública; Victor Pinto, linguista, militante de ‘O Trabalho’; Adriano Zilhão, militante O Trabalho e BE; José Santana Henriques, militante O Trabalho e BE; F. Rodrigues, militante jovem; Bento Correia, militante operário, BE; Manuel Carlos Silva, professor universitário e sociólogo, Braga; Pedro Vicente, arquitecto; Pedro Carvalho, dirigente do Sindicato dos Professores do Norte, Viana do Castelo; Isabel Roque, investigadora, Coimbra; José Oliveira, professor, Lisboa.
República Democrática do Congo (RDC): Patrick Basimise Mupe; Lucien Faradja Mbinga; Gustave Kizenga pelo Comité pelo Partido Democrático e Independente dos Trabalhadores e Camponeses.
Roménia: Constantin Cretan, sindicalista mineiro.
Rússia: Grupo de Partidários do CORQI.
Sérvia: Jacim Milunovic, militante operário.
Síria: Faraj Bayrarakdar.
Sri Lanka: Dasantha Jayalath, antigo secretário adjunto da secção de Ansell do sindicato Free Trade Zones and General Services Employees Union; Saman Mudunkotuwage.
Suécia: Nadezhda Bravo Cladera.
Suíça: Ali Korkmaz, sindicalista, indústria; Dogan Fennibay, sindicalista, indústria; Jean-Philippe Faure, militante operário; Marzia Fiastri, sindicalista, professores; Michel Zimmermann, militante operário.
Togo: Lawson Messan, secretário nacional do PADET/L’Emancipation.
Turquia: Mehmet Sadi Ozansü, dirigente do IKEP (Partido Próprio do Trabalhador).