Também na Suécia a militarização da sociedade

A 21 de Março, o chefe do Estado-Maior da Defesa francês, general Burkhard, encontrou-se com o seu homólogo sueco, general Byden. Na sequência das declarações de Macron que “não excluem” o envio de tropas francesas para a Ucrânia, o general Burkhard explicou, segundo a BFMTV, que “o apoio ocidental à Ucrânia pode ir para além do simples fornecimento de armas“. O seu homólogo sueco afirmou em Janeiro que os suecos deveriam “preparar-se mentalmente para a guerra“.

A Suécia, o último país a aderir à NATO, está na linha da frente da militarização da sociedade. Quatrocentos e quatro mil militares e reservistas, bem como funcionários públicos, motoristas de autocarros e amas, receberam “missões de guerra”, enquanto o plano de “defesa total”, que mobiliza a população dos 16 aos 70 anos, foi reativado. O orçamento militar para 2024 é o dobro do de 2020, enquanto o número de efectivos do exército aumentou 50%. Por outro lado, o governo retirou as subvenções públicas a dezoito organizações de “promoção da paz”.