Em Israel o pânico atinge o topo

Novo confronto no “gabinete de guerra” de Israel entre Netanyahu e o seu ministro da Defesa: o primeiro quer reconolonizar Gaza, o segundo exige uma “autoridade palestiniana” fantoche ao serviço de Israel. Ambos estão ameaçados com mandados de captura do Tribunal Penal Internacional por “crimes de guerra” e “crimes contra a humanidade”. O governo alemão – principal fornecedor de armas a Israel, a seguir aos Estados Unidos, – acaba de declarar que “prenderia Netanyahu” no seu território, se esse mandado de captura fosse emitido. Minada por conflitos internos, a cúpula do Estado de Israel está em estado de pânico. Acaba de atacar a Associated Press, uma instituição de imprensa americana fundada em 1846. Interrompendo uma reportagem da agência sobre Gaza e confiscando o seu material, as autoridades israelitas foram chamadas à ordem pelo seu patrão em Washington e tiveram de recuar. Porque é um facto: a sua própria existência depende da ajuda militar e financeira incluída no orçamento dos Estados Unidos da América, todos os anos desde 1948.