Os sindicatos anunciaram 90% de adesão à greve dos trabalhadores não docentes das escolas públicas. Trata-se de uma luta pelo fim da precariedade, para exigir a colocação de mais trabalhadores nas escolas e jardins de infância, o descongelamento de carreiras e remunerações e contra a transferência das responsabilidades do Ministério da Educação para as autarquias.
Segundo os sindicatos, em 2014, o sistema contava 60 mil funcionários. Em 2017, restam 49 mil. Este governo renovou apenas 2822 contratos a prazo que vinham do governo anterior. Foram contratados a prazo, a 3,49 euros à hora, mais de 1500 trabalhadores, para desempenhar funções de carácter permanente nas escolas.
As restrições orçamentais impostas pela União Europeia e pelos “investidores internacionais”, aplicadas pelo Governo de António Costa, esmagam os trabalhadores, atacando os seus direitos mais elementares. A resistência, para vencer e ganhar as reivindicações, exemplificada pela greve dos trabalhadores não docentes da escola pública é o único caminho viável. É preciso escolher: ou se está com a U.E. e os seus critérios ou do lado de quem trabalha!