Professores na rua pelas suas reivindicações
(de uma publicação dos “Solidários”)
Ao apelo do STOP (Sindicato de Todos os Profissionais da Educação), e no âmbito de uma greve convocada por tempo indeterminado, os professores e outros profissionais de educação saíram à rua em massa em Lisboa neste Sábado, 17 de Dezembro de 2022.
Milhares e milhares ocuparam as ruas entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República em São Bento, para exigir aumento do salário que compense a inflação, a vinculação dinâmica dos contratados, a contagem de todo o tempo de serviço docente, o acesso aos 5º e 7º escalões sem quotas e gestão e recrutamento com graduação e sem “perfis/mapas”.
Apesar dos apelos do STOP, as direcções dos restantes sindicatos de professores mantiveram-se à margem. Um dirigente proeminente da Fenprof chegou mesmo a apelar publicamente a furar a greve, em artigo recente no Público.
A resposta dos professores foi massiva e é para continuar.
A mensagem é clara: os trabalhadores não aguentam mais, os trabalhadores querem-se bater!
Prestem atenção os governantes obedientes a Bruxelas que organizam os cortes e a destruição de salários e direitos, prestem atenção também os profissionais da “desmobilização” e dos “protestos” rituais de faz de conta – o povo saiu à rua, o povo sairá à rua!