Fim da Ajuda Militar e Financeira Americana a Israel!

Se os fornecimentos de armas americanas parassem, o exército israelita via-se obrigado a parar os bombardeamentos em menos de dois dias

No dia 15 de Dezembro, centenas de judeus americanos que se opõem ao massacre em Gaza bloquearam as pontes e auto-estradas de oito cidades (Seattle, Los Angeles, Portland, Filadélfia, Washington DC, Atlanta, Mineápolis e Chicago), protestando contra o apoio dado pela administração americana ao massacre de Gaza.

Chega-nos também dos Estados Unidos um apelo assinado por várias dezenas de militantes e responsáveis sindicais e militantes negros, reivindicando o fim imediato de toda a ajuda militar e financeira dos Estados Unidos a Israel:

APELO

“A cada dia, hora e minuto que passa, centenas de toneladas de bombas são largadas sobre o povo palestiniano em Gaza.
Bombas made in USA assassinam, sepultam e mutilam crianças, mulheres e homens.
Todos os especialistas militares têm por certo que o exército israelita não dispõe de reservas de bombas e projécteis de artilharia. Se os fornecimentos de armas americanas parassem, o exército israelita ver-se-ia obrigado a parar os bombardeamentos em menos de dois dias.
Há dois meses que centenas de milhares de jovens, trabalhadores e activistas sindicais de todos os Estados Unidos saem à rua a exigir o “FIM DE TODA A AJUDA AO ESTADO DE APARTHEID DE ISRAEL!” Mais: dezenas de milhares de activistas judeus têm declarado alto e bom som que o genocídio perpetrado contra o povo de Gaza “NÃO O É EM NOSSO NOME!
Os sindicalistas, militantes laborais e sociais e militantes do Movimento de Libertação Negra abaixo assinados declaram com toda a clareza:
É responsabilidade dos dirigentes das organizações sindicais, aos níveis federal, estadual e local, exigir o:  
FIM IMEDIATO DE TODA A AJUDA MILITAR E FINANCEIRA DOS EUA A ISRAEL!
É responsabilidade dos dirigentes mobilizar desde já e sem demora os seus membros para recusarem carregar armas com destino a Israel em navios e aviões de carga, nisso seguindo as pisadas do sindicato dos estivadores ILWU, que há décadas bloqueou todos os navios com carga sul-africana, ajudando, desse modo, a derrubar o odiado regime de apartheid da África do Sul. E seguindo o mais recente exemplo dos estivadores da Bélgica e de outros países, que recusaram movimentar carga militar destinada a Israel.
É responsabilidade dos dirigentes chamar à acção já: Nem uma arma, nem uma bomba fabricada nos EUA fornecida a Israel!”