Convocada pelo S.TO.P (Sindicato de Todos os Profissionais da Educação) decorre a “Campanha pela Escola Pública” que culminará com uma arruada em Lisboa, no dia 2 de Março às 15 horas no Saldanha.
Esta açcão, que durará duas semanas, levará os representantes sindicais a estabelecimentos de ensino de norte a sul do País, com concentrações e protestos regionais e irá denunciar as muitas injustiças/problemas que afetam quem trabalha (e estuda) nas escolas e, também, apresentaremos as nossas propostas”(comunicado do sindicato), “para a escola pública não ser esquecida nas eleições”, relembrando “que o próximo Governo, seja ele mais à esquerda ou mais à direita, tem seriamente de investir na escola pública e na dignificação dos seus profissionais” (palavras de André Pestana em declarações à Lusa).
Por seu lado a FENPROF organiza a acção Professores na Campanha que, com concentrações diárias, distrito a distrito, percorrerá o país de 26 de Fevereiro a 8 de Março.
No quadro da iniciativa da FENPROF circulam quatro petições (que já reúnem as assinaturas necessárias para serem discutidas na próxima legislatura): sobre carreiras, precariedade, condições de trabalho e aposentações.
No dia 11 de Fevereiro de 2023, a massa dos professores, a larga maioria dos professores do país, realizou na rua a unidade da classe com todas as organizações. Unidade da classe que impôs a sua lei às próprias direcções sindicais maioritárias.
No entanto, um ano depois, parece ter-se voltado à antiga, com a replicação de acções de luta paralelas.
Só a mobilização unida dos professors poderá renovar a força da sua luta voltando a forçar as direcções sindicais e políticas que têm garantido a estabilidade do regime, a acompanhar a unidade na luta da classe.