No dia 26 de Fevereiro, o exército israelita afirmou ter atacado o Líbano no dia anterior. Não é a primeira vez que Netanyahu manda bombardear o Líbano para tentar arrastar o Hezbollah, e com ele o regime iraniano, para a guerra… o que, segundo os cálculos do primeiro-ministro israelita, obrigaria os Estados Unidos a intervir abertamente ao lado de Israel. Mas até agora – com exceção do bombardeamento dos subúrbios do sul de Beirute, a 2 de Janeiro – os ataques israelitas têm-se concentrado no sul do Líbano. Em 25 de Fevereiro, a cidade de Baalbeck, 120 quilómetros a norte da fronteira israelita, foi atingida, enquanto aldeias do sul do Líbano foram também bombardeadas. De acordo com o diário israelita Haaretz (26 de Fevereiro), o ministro da Defesa de Israel anunciou que os ataques ao Líbano vão continuar mesmo que se chegue a uma trégua em Gaza: “Se alguém pensa que o acordo sobre a libertação dos reféns e o cessar-fogo em Gaza vai atenuar o que está a acontecer aqui, está enganado.”
