Em trinta meses, a guerra que assola a Ucrânia já fez quase um milhão de vítimas ucranianas e russas, grande parte civis. O massacre do povo palestiniano em Gaza prossegue inexoravelmente há seis meses, acarretando a destruição física de todo um povo pela guerra, a fome e as privações. Estas guerras vêm-se juntar às que há anos devastam o continente africano.
Dos dois lados do Atlântico, os governantes dos nossos países alimentam a guerra. Têm aprovado dotações financeiras de dezenas de milhares de milhões; sem elas, estes conflitos não poderiam continuar. Têm aprovado medidas que cada vez mais comprometem os nossos países nestes conflitos. Chegam a ameaçar com participar directamente nos combates, caso do Presidente francês Macron, por várias ocasiões, nas últimas semanas.
Nós, que somos trabalhadores e militantes da classe trabalhadora dos Estados Unidos e da Europa, dizemos alto e bom som: os povos dos nossos países não querem a guerra. Os trabalhadores e os jovens vêem com horror os seus governantes arrastá-los para esta espiral infernal. Os trabalhadores e os jovens sofrem as consequências da guerra: as centenas de milhares de milhões engolidos pela economia de guerra alimentam-se da destruição dos serviços públicos, dos direitos dos trabalhadores, das escolas e dos hospitais. Em todos os nossos países, a aspiração de trabalhadores e jovens é que esses milhares de milhões sejam gastos não na guerra, mas nas necessidades dos jovens e da população.
Por isso afirmamos que é absolutamente urgente parar com o financiamento das guerras, acabar com as dotações que têm sido aprovadas pelas nossas respectivas representações parlamentares: em particular, as dotações para financiar a guerra de Israel ⎼ sem elas, o massacre em Gaza não poderia continuar; e as dotações que alimentam a guerra na Ucrânia.
Defendemos a paz e defendemos a independência do movimento operário. Recordamos que, há 109 anos, os trabalhadores e os povos, no continente europeu, conheceram uma situação similar. Há 109 anos, na pequena aldeia suíça de Zimmerwald, uma primeira conferência socialista internacional reuniu um punhado de militantes operários que, em plena tormenta, afirmaram que era necessário parar os combates. Alguns deles, conhecidos como a “esquerda de Zimmerwald”, dirigiram-se aos trabalhadores nos seguintes termos: “O que, pois, interessa não é perseverar nesta guerra criminosa, mas sim juntar todas as forças para lhe pôr termo. Soou a hora de fazê-lo. O primeiro passo, neste transe, é reclamar que os deputados socialistas que mandatastes para tomarem assento nos parlamentos e lá combaterem o capitalismo, o militarismo e a exploração do povo cumpram o seu dever. Que aqueles que (…) têm espezinhado os seus deveres, ajudando a burguesia na sua guerra de rapina, devolvam os seus mandatos ou usem a tribuna parlamentar para demonstrar ao povo o carácter da guerra, ajudem a classe operária, fora do parlamento, a lutar: recusar os orçamentos de guerra!”
Vê-se: podemos voltar a pegar nas palavras de 1915 e repeti-las.
Dirigimo-nos aos membros do Congresso dos Estados Unidos que são membros dos Democratic Socialists of America (DSA) que, no dia 20 de Abril, aprovaram dotações de guerra no valor de 61 mil milhões para a Ucrânia e de 8 mil milhões para armar Taiwan contra a China; dirigimo-nos aos membros do Grupo Socialista e Social-Democrata e do Grupo “Esquerda” (abrangendo La France insoumise, o Bloco de Esquerda, etc.) do Parlamento Europeu que, por trinta e duas vezes, no ano passado, e, de novo, em Fevereiro deste ano, aprovaram financiamentos para a guerra na Ucrânia no valor de dezenas de milhares de milhões. Exortamo-vos: fostes eleitos para esses parlamentos para representar os interesses dos trabalhadores face ao capitalismo, ao militarismo e à exploração; tendes, contudo, espezinhado os vossos compromissos, ao ajudardes a guerra em vez de vos opordes a ela; renunciai aos vossos mandatos ou usai a tribuna parlamentar para demonstrar aos povos a natureza da guerra e travar combate contra ela. Há, na verdade, que romper com esta política de guerra, com o financiamento da guerra, há que respeitar o mandato da maioria dos trabalhadores e dos povos de ambos os lados do Atlântico: nenhum apoio ao chauvinismo, nenhum apoio aos nossos governos, nenhum apoio à guerra. É tempo de cessarem os combates e o seu financiamento.
Primeiros signatários:
Alemanha
Thomas Dietzel; Andreas Gangl, delegado sindical Ver.di; Karin Gerlich, secretária honorária so sindicato Ver.di pelo distrito de Duisburg; Daniel Gonzales, sindicalista IG BAU; Gudrun Hintermeier, sindicalista IG Metall; Peter Hintermeier, presidente da união local de Sömmerda (Turíngia); Christine Klein; Norbert Müller, membro do secretariado do Ver.di Seniors, Franqueforte; Claudius Naumann, delegado sindical Ver.di, ex-presidente do conselho de delegados do pessoal da Universidade Livre (FU) de Berlim; Sidonie Kellerer, sindicalizada GEW; Peter Kreutler, delegado sindical Ver.di; Vera Schade, Die Linke; Klaus Schüller, sindicalista EVG, membro do comité de acompanhamento do COI contra a guerra e a exploração, pela Internacional Operária; Brigitte Schumacher, sindicalizada IG Metall; H.-W. Schuster, sindicalizado Ver.di, membro do ISG (Grupo Socialista Internacionalista-IVª Internacional); Dietmar Schwalm, Die Linke, vereador do concelho de Hochsauerland; Jürgen Senge, membro dosecretariado regional Ver.di-Düssel-Rhein-Wupper, Schwelm.
Áustria
Pal Arady, presidente adjunto de Die Brücke – comunicação e cultura.
Bélgica
Marie-Christine Cerfontaine, cidadã; Olga Mechtcheriakova, militante; Jeannine Chaineux, cidadã; Roberto Giarrocco, redactor do boletim Unité-Eenheid; Olivier Horman, sindicalista da função pública federal; Lionel Briké, sindicalista professores.
Estado espanhol
Alonso Javier, CCOO, Canárias; Arregi Azpeitia Juan Mari, jornalista, País Basco; Barcena Moradillo Jon, aposentado, LAB, MPEH, País Basco; De los Santos Mikel, jovem trabalhador, País Basco; Garcia Murillo, Miguel, MPB (Movimiento Pensionistas de Bizkaia), País Basco; Hernandez Miranda Felix, CCOO, Tenerife; Lodosa Gonzalez Juan Manuel, militante antifascista, País Basco; Manzanal Lastra Milagros, militante de luta de classes, presidente de Orekabide, País Basco; Martin Moreno Francisco, engenheiro; Martin Moreno Juan, aposentado; Martin Rodriguez Rafael (Txikerra), aposentado do metro; Martin Rodriguez Reme, LAB. MPEH, CORQI; Oregui Arregui Matias, aposentado, País Basco; Saiz Querendez Rakel, sindicalista CNT e militante feminista, País Basco; Serna Martinez Maite, UPV/EHUko; Irakasle Jubilatua, professora aposentada da Universidade do País Basco / Euskalherriko Unibersitatea; Vega Villa Aida, CGT, Astúrias; Saiz Querendez Mireia, membro e representante de Argitan, País Basco; Quintanilla Arocena Javier, secretário para a organização da CGT-LKN, País Basco.
Estados Unidos
(*a título individual) Clarence Thomas, co-fundador da Million Worker March, Califórnia; Nnamdi Lumumba, militante do Ujima People’s Progress Party (UPP), Maryland; Mya Shone, redacção de The Organizer; sindicalizada National Writers Union*, Califórnia; Katherine Black, presidente emérita do Philly CLUW, Pensilvânia; Gary M. Votour, tesoureiro do South Carolina Workers Party, Carolina do Sul; Marsha Feinland, membro do comité executivo do Peace and Freedom Party da Califórnia; Julian Kunnie, Indigenous Peoples Movement for Self-Determination and Liberation, Black Alliance for Peace*; Chris Silvera, presidente da secção sindical 808 dos Teamsters, Nova Iorque; Lou Wolf, co-editor de Covert Action, Nova Iorque; Don Bryant, presidente du Cleveland Peace Action, Ohio; Marc Wutshke, delegado ao congresso de 2024 da AFT, Califórnia; Dan Kaplan, secretário executivo da secção 1493 da AFT (aposentados), Califórnia; Marilyn Vogt-Downey, Retiree Advocates, UFT, Nova Iorque; Andrea Houtman, membro de Solidarity* e do Green Party*; Ron Dicks, ex-vice-presidente internacional da região Oeste do IFPTE State & Country, Califórnia; Millie Phillips, redacção de The Organizer, Califórnia; Donna Dewitt, presidente emérita da AFL-CIO da Carolina do Sul; Michael Carano, aposentado, sindicalizado na secção 348 dos Teamsters, Ohio; Tim Stinson, militante de Socialist Organizer, Oregon; Desirée Rojas, Labor Council for Latin American Advancement, comité de Sacramento, Califórnia; Haldon C. Sutton, aposentado, sindicalizado na secção 1268 do UAW*, Florida; Alan Benjamin, comité national de Socialist Organizer, Nova Iorque; James E. Vann, co-fundador do Oakland Tenants Union, Califórnia; Marlene Santoyo, militante sindical, Pensilvânia; Berthony Dupont, editor de Haïti Liberté, Nova Iorque e Haiti; Ana Fisher, sindicalizada na secção 2121 da AFT, Califórnia: Mark Loy, sindicalista aposentado, Califórnia; Samuel Meyer, militante, Califórnia; Malik Miah, mecânico aposentado da United Airlines, militante sindical e anti-racista, escritor marxista, Windsor, Califórnia; Betty Davis, Black is Back, What’s Happening-WBAI, Nova Iorque; Mark Demming, professor aposentado, Califórnia; Dr. Jack Rasmus, autor e animador de emissão de rádio, Califórnia; Lita Blanc, ex-presidente dos United Educators of San Francisco*; Wadi’h Halabi, UAW 891, Massachussetts ; Jerry Levinsky, militante e sindicalista, Massachussetts; Coral Wheeler, sindicalizada CFA*; Olivia Gamboa, militante, Los Angeles, Califórnia; Petros Bein, militante, Ujima Peoples Progress Party, Maryland; T. F. Gogan, sindicalizado na National Writers Union, Brooklyn, Nova Iorque.
França
Adoue Camille, militante do Parti des travailleurs (75); Ainseba Sarah, militante sindical (75); Ait Elhadj Samia, sindicalista (94); Albarède Arnaud, sindicalista professores (93); Algul Ali, sindicalista (94); Alilou Oussama, cidadão francês (59); Bartel Michel, aposentado (88); Battung Daniel, sindicalista, aposentado (95); Begot Éric, militante CGT (44); Belarbi Karima, sindicalista Action sociale (94); Benabes Ludovic, secretário da USD-CGT (56); Bénizeau Luc, sindicalista (94); Benmedjeber Karim, sindicalista professores (57); Berrut Jacqueline, sindicalista aposentada (85); Bevilaqua Éric, sindicalista da CGT, militante da LFI (38); Blindauer Ralph, advogado (57); Bonnet Marc, sindicalista (94); Borenstein Richard, militante sindical aposentado (94); Boulmer Marc, sindicalista CGT (35); Callanquin Nathalie, sindicalista (63); Charles Philippe, sindicalista CGT (35); Chastel Sarah, sindicalista professores (94); Colnot Hélène, professora (35); Coupanec Virginie, sindicalista CGT (56); Creton Louise, militante JC (80); Criquet Fabrice, sindicalista transporte aéreo (93); Dahdah Rachid, cidadão francês (95); De Cara Patrick, sindicalista metalúrgico, (93); Debergues Rémi, militante JC (80); Dejean Lilian, sindicato CGT funcionários autárquicos da cidade de Grenoble (38); Di Benedetto David, militante CGT (29); Dorat Patrice sindicalista ADP (94); Doucouré Mama, vereadora delegada para os direitos das mulheres, Montreuil (93); Eichstadt Frédéric, militante sindical SNECMA da metalurgia (77); Ferré Dominique, membro do Parti des travailleurs (59); Fontaine Christine, sindicalista (94); Gaillard Jacques, militante do Parti des travailleurs (21); Gallego Natacha, LFI (62); Gasner Sandrine, jurista (57); Gaspard Edner, militante sindical (94); Gluckstein Daniel, secretário nacional do Parti des travailleurs (93); Godest Hervé, militante CGT La Poste (22); Gougeon Antoine, educador especializado, sindicalista (22); Gros Dominique, universitário (21); Guenzi Christophe, ferroviário, militante FO (03); Guerram Hafed, sindicalista CGT (95); Guiot Françoise, membro do Parti des travailleurs (56); Hamon G., militante LFI (22); Herzog Alexandre, militante sindical (75); Jarry Éric, sindicalista (28); Josselin Joël, sindicalista, professor primário aposentado (35); Josselin Annie, professora primária aposentada (35); Joyeux Arthur, sindicalista (21); Keiser Christel, secretária nacional do Parti des travailleurs (93); Kermin Jean-Charles, sindicalista (89); Lavanant Yves, sindicalista (21); Le Courtois Éric, anarco-sindicalista, sindicalista CGT-FO (22); Le Forban François, sindicalista CGT EDF (35); Le Gall Valérie-Anne, aderente do Mouvement de la paix (88); Le Page Daniel, sindicalista (35); Le Rohellec Denis, militante CGT (56); Le Tensorer Yann, representante sindical CGT (22); Lecuiller Bernard, adjunto de presidente de câmara,, PCF (89); Legros Thierry, vereador, sindicalista (89); Leroy Yves, assistente hospitalar (77); Lillier Thierry, militante CGT RATP (94); Lledo-Aguilar Manuel, sindicalista CGT, secretário da união local de Nanterre (92); Maillot Dominique, sindicalista (28); Malle Tristan, sindicalista FO (35); Manenti Philippe, militante transfronteiriço, aposentado (França-Luxemburgo); Meignant Caroline, sindicalista professores (94); Méline Quentin, sindicalista funcionários autárquicos (94); Moreau Christian, aposentado do ensino público, antigo presidente da câmara de Dannemoine (89); Nicolazzi Maxime, sindicalista, aposentado (88); Noszkowic Patrick, sindicalista (89); Nurier Roland, cineasta (69); Painchan Reza, sindicalista (93); Paty Jean-François, sindicalista correios (28); Pilch Jean-Marc, sindicalista professores (94); Poisson Léo, presidente do comité dos Vosgos do Mouvement de la paix (88); Porteilla Raphaël, membro do Mouvement de la paix (21); Rakotomanga Matteo, militante insoumis (59); Recorda Martine, secretária USR CGT (77); Ribes Alain, sindicalista AP-HP, aposentado; Roger Thomas, ferroviário, militante FO (60); Rossi Jean-Pierre, sindicalista CGT (06); Rublon Chantal, sindicalista (35); Saab Yossr, assistente hospitalar (77); Schmitt Arsène, sindicalista transfronteiriço (57); Schneider Grégoire, sindicalista professores (94); Semail Adam, militante sindical (75); Simon David, cidadão, trabalhador social, sindicalista (93); Sokolovsky Vlad, militante JC (59); Soreau Christophe, militante comunista (22); Tacchella Gauthier, ferroviário, militante FO (75); Taïbi Azzedine, presidente da câmara de Stains (93); Taibi Khedidja, militante sindical da cidade de Paris (75); Thierry Pascal, cidadão de esquerda, vereador de Coulommiers (77); Tordjman Maurice, engenheiro técnico de investigação, Universidade Paris Nanterre (14); Touazi Siham, sindicalista CGT (95); Valery Philippe, sindicalista (94); Van Ballaer Cathy, militante PCF (93); Varlet Jean-Marc, sindicalista professores (88); Vignez Alain, Mouvement de la paix (29); Woiry Sylvain, sindicalista professores (94) .
Grã-Bretanha
John Sweeney, militante do Labour Party.
Hungria
Zollai András, engenheiro eléctrico; Dr Naetar-Bakcsi Ildikó, tradutora de Balmix; Fogler Tibor Vilmos, programador informático; Somi Judit, militante operária.
Irlanda
Clare Daly, deputada Parlamento Europeu.
Itália
Sergio Bonsignore, membro so secretariado da FLC CGIL Caltanissetta; Rita Campioni, Associação Verso il Kurdistan; Franco Cilenti, director da revista Lavoro e Salute; Giovanni Cocchi, militante pelos direitos democráticos e sociais, Bolonha; Loretta Deluca, secretária da secção de Leini-Torino da Rifondazione Comunista; Lillo Fasciana, membro da Assembleia Nacional da FLC CGIL; Dario Granaglia, membro de Assembleia Provincial da FIOM-Turim; Daniele Grego, delegado sindical, professores; Monica Grilli, membro da Assembleia Nacional da FLC-CGIL; Giuseppe Miccichè, secretário geral da FLC CGIL, Enna; Alberto Musca, presidente provincial de Proteo Fare Sapere, Caltanissetta; Alberto Pian, membro da Assembleia Provincial da FLC-CGIL; Dianella Pez, matemática, Udine; Betty Ranieri, delegados sindical, professores; Diego Stagno, secretário-geral da FLC CGIL de Caltanissetta; Lorenzo Varaldo, coordenador do jornal mensal Tribuna Libera.
Portugal
Varela Raquel, historiadora do movimento operário, professora; Tomé Mário, “capitão de Abril”, coronel do exército reformado; Pina José Augusto, investigador em saúde pública (Brasil e Portugal); Cabreira Pâmela, historiadora, professora e investigadora; Teixeira Renato, assessor de imprensa; Tomás Francisco, operário, membro da Comissão de Trabalhadores dos estaleiros navais da Lisnave em 1974-1975, Rede Ecossocialista; Vicente Pedro, arquitecto, pPT (“Plataforma por um Partido dos Trabalhadores”); Zilhão Adriano, economista, militante “O Trabalho”, pPT; Henriques José, operário da edição, aposentado, militante “O Trabalho”, pPT; Correia Bento, operário, aposentado, pPT, nos anos 1980, membro da Comissão de Trabalhadores da Manutenção Militar e de coordenação das Comissões de Trabalhadores dos estabelecimentos industriais do exército.
Roménia
Constantin Cretan, presidente da Federação Nacional do Trabalho (FNM); Lulu Iulian Pauna, presidente executivo do sindicato nacional do trabalho da Olténia; Victor Parila, presidente interino do sindicato nacional do trabalho, Vale de Jiu; Tiberiu Grigoriu, presidente executivo da Liga dos Trabalhadores da Roménia; Marioara Cretan, presidente da organização de mulheres da FNM.
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